APOENA | Folheto didático de Ensino de Filosofia | ISSN 2675-5343 | V. 01 | Nº. 05 | AGOSTO/2020 - Os pressupostos éticos do cuidado ambiental
Antes que haja Filosofia, há espanto, admiração, curiosidade com o mundo em algum de seus aspectos. Observe, a Filosofia se faz logo depois de uma sensação de descobrimento, quando se repara que “aquilo” que sempre esteve ali – ainda que não tivéssemos notado - nos afeta.
O contrário parece funcionar
também. Onde não há mais esse impacto na observação da realidade, onde tanto
faz, quando tudo vale (nada), o sentido que temos para o mundo se reduz às
cinzas.
Cinzas é ao que se tem reduzido as
maiores preciosidades do nosso país. Biomas inteiros que se desenvolvem nesse
chão desde antes do homem andar ereto são tratados por muitos de nós como algo desprezível, do qual sequer vale pensar, “porque madeira foi feita para
queimar e árvore cresce de novo”.
Nossa realidade pouco nos espanta.
Nada nos comover? - Ora, se não importam mais de 100 mil pessoas estarem
mortas, importaria que a Amazônia, o Pantanal, a Caatinga, o Cerrado e tantos
outros ecossistemas estivessem contaminados pelo vírus de uma tola ambição?
No intento de chacoalhar um pouco
esse cenário, preparamos uma edição que traz uma outra perspectiva. Que nos
ajude a pensar a vida em equilíbrio com o meio ambiente. Porque a nossa vida e
o ambiente em que estamos só se separam em nosso imaginário, fora dele são uma
coisa só.
A partir dessa edição, ampliamos os espaços das sugestões principais em PhiloPlay e na Sala 451, os professores agora podem discorrer mais detidamente as obras audiovisuais e literárias que são sempre importantes para cultivar em nós a admiração. Como aquela que impulsionou o prof. Nelson e que ele sensivelmente compartilha no texto principal. Bem vind@s e boa leitura!
editor responsável
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